Comércio
De janeiro a junho de 2020, o Brasil é o maior parceiro comercial da Tailândia na América Latina. O comércio bilateral entre os dois países ultrapassou US$ 3,53 bilhões, com a Tailândia exportando cerca de US$ 1,48 bilhão e importando aproximadamente US$ 2,05 bilhões - um déficit de US$ 569 milhões. Os principais produtos que a Tailândia exporta para o Brasil são peças de veículos, borracha natural, máquinas para processamento de dados, equipamentos de telecomunicações e outras máquinas. Ao mesmo tempo, os principais produtos que a Tailândia importa do Brasil são soja, minério de ferro, algodão, celulose e couro bovino
Do lado brasileiro, a Tailândia ficou em 19º lugar entre os destinos de exportação do Brasil e ficou em terceiro lugar na ASEAN. Para as importações, a Tailândia ficou em 20 dos principais destinos do Brasil e ficou em segundo lugar na ASEAN.
Investimentos
Quanto aos investimentos, há investimentos brasileiros na Tailândia nos setores de alimentos e implementos agrícolas, além de petróleo e gás. O envolvimento de empresas tailandesas no Brasil é crescente e direcionado a diversos setores. O seguinte é o investimento da Tailândia no Brasil:
- No setor de energia, a PTTEP Brasil Investimentos em Exploração e Produção de Petróleo e Gás Limitada (PTTEP BL), uma subsidiária da PTT Exploração e Produção (PTTEP), tem 3 projetos no Brasil, a saber: (1) Projeto Potiguar com o Grupo Partex, localizado em Nordeste do Brasil (2) Projeto Barreirinhas AP1 com SHELL BRASIL PETROLEO LTDA. que está localizado no offshore do Brasil; e (3) Projeto BM-ES-23 do Brasil com a Petrobras, que está localizado em águas profundas da costa do Brasil;
- No setor de serviços, o grupo tailandês Minor International tem trazido grandes investimentos para hotéis de luxo como o Tivoli Mofarrej, em São Paulo, o Tivoli Ecoresort, em Salvador, e o NH Hotel, em Curitiba.
- Na indústria, existem 2 empresas tailandesas investindo no Brasil. O primeiro investimento vem da Charoen Pokphand Foods (CP Foods) que anunciou a venda de 40% da Camanor Produtos Marinhos, uma das maiores fazendas de camarões e processadoras do Brasil, por US $ 17,5 milhões. Outro investimento é a Cal-Comp Holding (Brasil) SA (CCBH), localizada no estado do Amazonas, como subsidiária da Cal-Comp Electronics (Tailândia) Public Company Limited (CCET), empresa integrante do Grupo Kinpo, uma fachada corredora na indústria eletrônica de Taiwan. Ao longo dos anos a CCBR tornou-se uma empresa sólida no mercado nacional e internacional e também uma referência na indústria de transformação e produção de periféricos para computadores.
Economia do Brasil
A República Federativa do Brasil é a maior economia da América Latina e um dos maiores motores de crescimento econômico do mundo. Há uma razão pela qual está previsto que o Brasil se torne a quinta maior economia do planeta até 2050. O Brasil é uma economia altamente diversificada e um dos maiores mercados consumidores do mundo, com um setor agrícola altamente produtivo, uma base industrial ampla e sofisticada, um dos setores financeiros mais sólidos e regulados com prudência do G20, o maior mercado de ações da América Latina e com abundantes recursos naturais, inclusive energia.
- O Brasil é um dos gigantes mundiais da mineração, agricultura e manufatura, e tem um setor de serviços forte e em rápido crescimento. É um produtor líder de uma série de minerais, incluindo minério de ferro, estanho, bauxita (o minério de alumínio), manganês, ouro, quartzo e diamantes e outras pedras preciosas, e exporta grandes quantidades de aço, automóveis, eletrônicos e bens de consumo. O Brasil é a principal fonte mundial de café, laranja e mandioca (mandioca) e um grande produtor de açúcar, soja e carne bovina.
- O que torna o Brasil um ótimo lugar para fazer negócios é o potencial de crescimento interno em todos os setores. Como uma economia emergente, o Brasil enfrenta desafios estruturais que são oportunidades de negócios em si.
- A principal prioridade do governo brasileiro é garantir o desenvolvimento econômico sustentável e a prosperidade para todos. O investimento estrangeiro no Brasil desempenha um papel fundamental para ajudar a atingir esse objetivo, por isso o Brasil está aberto para negócios internacionais e está entre os mercados mais procurados por investidores estrangeiros.
Economia Brasileira em 2019
- O PIB do Brasil em 2019 foi de R $ 7,3 trilhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o Banco Mundial, o PIB em dólares internacionais correntes foi de 1,3 trilhão (tornando-se a 9ª maior economia do mundo) e de US $ 3,2 trilhões de acordo com a estimativa da Paridade do Poder de Compra (PPC) (ranking da 10ª maior economia). De acordo com o IBGE, um panorama da participação dos diferentes setores econômicos no PIB brasileiro em 2019, os serviços representaram 63% do PIB total; indústria, 18%; e agricultura, 4%.
- Embora o Brasil tenha alcançado a posição de 6ª maior economia do mundo em 2012, o país foi atingido por uma recessão entre 2014 e 2016, causando uma redução do PIB. O crescimento desde então tem sido lento, a taxas próximas de 1% ao ano. Embora o otimismo fosse inicialmente alto para 2019, dado o cenário de reformas econômicas, voltou a registrar uma baixa taxa de apenas 1,1%.
Previsão para 2020
- Taxa de crescimento do PIB em 2020 O Ministério da Economia previa em maio de 2020 que sua economia cresceria -4,7%. Mesmo assim, esse número foi revisado para 2,1% no início de março. Por conta da pandemia COVID-19, o Ministério também estima que as medidas de isolamento custem R $ 20 bilhões semanais à economia. O gráfico abaixo resume as principais projeções de crescimento do PIB para o Brasil em 2020.
- Taxas de Câmbio O gráfico abaixo mostra a taxa real R $ / USD entre janeiro e julho de 2020. Embora se espere estabilização à medida que as condições externas se tornam mais favoráveis, no longo prazo os fluxos de investimentos dependerão do compromisso do Brasil com reformas econômicas estruturais, principalmente de controle sua dívida pública. É importante destacar também que fatores políticos internos aumentaram a volatilidade das taxas de câmbio.
- Inflação O gráfico a seguir mostra a mediana das projeções das instituições do mercado financeiro para a inflação em 2020. Dessa forma, a inflação deve ter um valor baixo, entre 1,5% e 2%.
- Balança comercial O gráfico abaixo apresenta as projeções do Banco Central para os resultados da balança comercial em 2020.
- Dívida Pública Conforme demonstrado no gráfico, isso se reflete em um aumento da dívida pública. A dívida pública bruta deverá ficar perto de 100% do PIB até o final do ano. Taxas de juros mais baixas beneficiam o governo com pagamentos de juros mais baixos, reduzindo o déficit nominal. A dívida líquida é a dívida bruta menos os ativos do governo e as reservas internacionais de moeda.
- Investimento Estrangeiro Direto (IED) O Ministério da Economia publica dados sobre o Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil em seu Boletim Informativo de Investimento Estrangeiro trimestral. A última edição publicada foi em 2019.III, e não há dados atualizados disponíveis sobre a natureza dos projetos de IED no Brasil desde então. O volume total das operações está disponível nos dados do Balanço de Pagamentos do Banco Central. Ao contrário dos investimentos em carteira, embora os investimentos diretos tenham reduzido seu volume em 2020, seu fluxo ainda foi positivo. Além disso, no que diz respeito à distribuição de IED por país e atividade, o Japão e os Estados Unidos respondem pela maior parte dos projetos industriais e financeiros, enquanto a França possui um portfólio diversificado. A China tem investido principalmente no setor elétrico, bem como na extração de petróleo e gás.
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